Clipping – Exame – Cresce a necessidade de internacionalizar empresas

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Segundo pesquisa da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) apresentada no Fórum de Empresas Transnacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2017, considerada a maior já feita no país, em termos de número de empresas respondentes (229): os Estados Unidos são prioridade das empresas brasileiras que pretendem se internacionalizar; o país é citado por 68,8% das empresas, seguido por colômbia (23,4%), México (21,3%), Argentina (17,7%) e Emirados Árabes Unidos (15,6%).

Outros pontos apresentados pela pesquisa são as razões que motivam a Internacionalização das empresas que incluem o aumento nas vendas (72,7%), a diversificação de riscos (65,3%) e a proteção em relação a volatilidade do mercado doméstico (61,3%).

A internacionalização de empresas também é conhecida como globalização. Nesse processo, as organizações buscam explorar novos mercados, tanto com a negociação de produtos de exportação quanto com a própria produção em escala internacional.

Baseado nos dados mencionados anteriormente estamos diante de um crescente processo de Internacionalização de empresas, mesmo com a complicada situação econômica brasileira, empresas brasileiras estão em constante busca por novos ares e por reconhecimento e alcance Internacional.

O fortalecimento das marcas, trajetória, reputação, produtos, serviços, torna-se neste momento, um desafio constante para ambiente de negócios e também para a consolidação de legitimação social.

Com o advento da globalização o mercado internacional foi trazido para o interior das fronteiras nacionais, devido à maciça presença de empresas estrangeiras no mercado doméstico. Está cada vez mais difícil para pequenas firmas independentes, prosperar refugiando-se nos seus mercados tradicionalmente protegidos.

Alguns setores da economia não apresentam mais distinção entre mercado internacional e mercado nacional. Portanto, a internacionalização não está somente relacionada à movimentação de bens ou fatores, mas se estende à questão da adaptação interna da empresa aos níveis competitivos internacionais

O Brasil já demonstra bastante força internacional e já conta com empresas que vigoram entre as líderes mundiais, comandando várias cadeias produtivas. De acordo com a Forbes, são mais de 400 empresas com atuação em 56 países. Em geral, são organizações com valor agregado ou que operam por commodities, cujo faturamento majoritário é fruto dos negócios no exterior. São empresas que competem no mesmo patamar de outras gigantes globais.

A Havaianas é um exemplo de empresa brasileira que se internacionalizou e ainda mantém uma expansão crescente. Criada em 1962, a companhia era focada na fabricação de um chinelo de baixo custo, ‘bom e barato’. Ao ser reformulada em 1994, ela passou por diferentes etapas que levaram à consolidação de uma marca de moda reconhecida.

internacionalização aconteceu no começo dos anos 2000. A aposta para entrar no mercado mundial foi criar uma estratégia de marca, associando-a à sofisticação de sandálias. Hoje, a Havaianas é um exemplo de sucesso no exterior, sendo comercializada em milhares de pontos pelo globo.

Por que decidir pela Internacionalização?

1.Obter uma vitória nos novos mercados.

Diferenciar os mercados é fundamental para a empresa conseguir uma maior estabilidade e segurança. A crise político-econômica brasileira trouxe grande apreensão para todos os empresários. Permanecer apenas no mercado interno é arriscado, limitando os negócios à realidade de um país em grave recessão, com políticas públicas incertas e milhões de endividados (pessoas físicas e jurídicas).

2.Alcançar conhecimentos dos parceiros

Há alguns anos, multinacionais brasileiras ditam as regras no mercado externo. Daí, surge uma excelente oportunidade para realizar ações de benchmarking, tratando-se de uma poderosa ferramenta para as empresas se compararem com outras organizações.

Ao contar com essas informações, é possível fazer um planejamento estratégico condizente com todos os aspectos que envolvem os negócios no cenário internacional, incluindo particularidades de cada território.

3.Variar o risco da empresa

Ao se explorar novos mercados, ou seja, os negócios de sua organização não ficam limitados às vendas em território nacional, tornando-se um perigo para a sobrevivência da empresa em momentos de crise.

Para operar em diferentes mercados, a inovação passar a ser uma pauta fundamental para as estratégias da sua empresa, que se vê obrigada a acompanhar as novidades e tendências, a fim de garantir competitividade e criar soluções.

 4.Redução de custos principalmente com impostos

Muitas vezes, em troca de bons acordos comerciais, os países de destino das mercadorias reduzem a carga tributária dos produtos exportados. Isso permite que a empresa consiga lucrar mais em relação à comercialização interna.

Benefício fiscal também pode vir do governo brasileiro que diminui e até mesmo isenta a cobrança de impostos.

5.Produção de uma marca global

Ao enfrentar os desafios do mercado internacional, a empresa tem condições de criar uma marca global e se tornar referência em qualidade. Isso aumenta a credibilidade da organização e não apenas facilita desbravar mercados ainda inexplorados, mas também reforça o reconhecimento da marca pelos consumidores brasileiros.

6.Concretizar economia de escala

Ao se internacionalizar a empresa pode diminuir os preços dos produtos e lucrar ainda mais a partir da economia de escala. Isso acontece porque, apesar do aumento da produção, não há um aumento do custo da fabricação.

Depois de todos esses argumentos é fácil concluir que a Internacionalização precisa fazer parte da estratégia das empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes.

Atualmente, sete de cada dez empresas exportadoras do país são de micro, pequeno e médio portes, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Essa proporção, contudo, está longe de representar o potencial de crescimento Brasileiro, se levarmos em conta que 98% das empresas brasileiras estão inseridas nessas três categorias. A tendência é a mesma na franchising. Mais de 20 franquias se instalaram fora do Brasil nos últimos dois anos. Hoje, 69 redes estão presentes em 49 países. “Nos próximos dois anos, mais 12 marcas devem se internacionalizar”, prevê, esbanjando otimismo, o diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising, Ricardo Camargo.

Com o elevado número de empresas brasileiras abrindo empresas nos Estados Unidos nos últimos meses, surge a necessidade de uma empresa que responda os inúmeros questionamentos que se apresentam.

Há uma renomada empresa, existente há mais de 10 anos com mais de 1000 empresas abertas, no mercado chamada America Expert que faz um extenso levantamento de dados para que seja medido o potencial do negócio de qualquer empresa nos Estados Unidos. Ela trabalha por meio de pesquisa identificando os pontos fortes do produto ou serviço a ser lançado, o que pode ser melhorado, qual o perfil do consumidor, a faixa de preços a ser praticada, se existe concorrência, quais os custos fixos e variáveis, entre outros.

Ela atua com a finalidade de proporcionar aos brasileiros o sonho de entrar no mercado de maior potência mundial, trazendo a empresa para um mercado extremamente abrangente com diversas vantagens que o mercado brasileiro não proporciona, como incentivos fiscais e igualdade comercial a todos.

America Expert também presta consultoria nos seguintes seguimentos: abertura de empresascontabilidade, moradia, investimento, publicidade, compras e vendas tudo realizado nos Estados Unidos.

Fonte: Exame

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