TJ/MG – Cejusc de Itaúna apoia o combate à violência contra a mulher

Violencia

Funcionários divulgaram a campanha Sinal Vermelho

O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Itaúna apoia e divulga campanhas voltadas para combater a violência doméstica.

Nessa terça-feira (18/8), no mês em que a Lei Maria da Penha completa 14 anos, o Cejusc reuniu funcionários terceirizados da comarca para divulgar a campanha Sinal Vermelho.

A ação aconteceu no Salão do Tribunal do Júri, onde a supervisora Luciene Fernandes e o assistente João Victor, do Cejusc de Itaúna, falaram sobre a importância da Lei Maria da Penha e sobre a campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação Médica Brasileira (AMB).

Foram distribuídos produtos de beleza para todos os participantes e ressaltada a importância dos cuidados consigo e com as mulheres. Os funcionários do Cejusc também pediram o apoio dos participantes na divulgação da campanha entre familiares e amigos.

“A divulgação dos meios para denúncia e o apoio de toda a sociedade são fundamentais na prevenção e no socorro às vítimas de violência doméstica. Quebre o ciclo da violência. Denuncie. Ligue 180”, disse Luciene Fernandes.

O Cejusc de Itaúna está sob a coordenação da juíza Solange Maria de Lima.

Para mais informações sobre os programas e projetos da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) do TJMG, acesse aqui.

Sinal Vermelho

Com um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou batom, a vítima sinaliza que está em situação de violência para atendentes das farmácias e drogarias que aderiram à campanha. De preferência com o nome e endereço da mulher, os atendentes devem ligar para a Polícia Militar, no 190, e reportar a situação.

A criação da campanha foi o primeiro resultado prático do grupo de trabalho criado pelo CNJ para elaborar estudos e ações emergenciais voltados a ajudar as vítimas de violência doméstica durante a fase de isolamento social.

O grupo foi criado após a confirmação do aumento dos casos de agressões contra a mulher durante o isolamento social para evitar a transmissão do novo coronavírus. Em março e abril, o índice de feminicídio cresceu 22,2%, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O projeto conta com a parceria de 10 mil farmácias e drogarias em todo o País.

Fonte: Tribunal de Justiça de Minas Gerais