Painel destaca a Gestão Administrativa e Financeira dos Tabelionatos brasileiros

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João Pessoa (PB) – O painel formado pelo analista de informação e especialista em empreendedorismo Romualdo Miura, pela diretora do Conselho Federal do Colégio Notarial do Brasil e tabeliã em São José dos Campos, Laura Vissoto, e dirigido pelo presidente do Colégio Notarial do Ceará (CNB/CE), Maxuel Paris, trouxe ao debate o tema “Gestão Administrativa e Financeira da Serventia”, e debates em torno das dificuldades de gerir uma equipe e as ferramentas que tornam essa tarefa mais fácil.

Miura destacou a diferença entre administração e gestão. “Administrador é quem dá as ordens, quem dá às linhas, e o gestor é quem pega essa linha de pensamento e as transforma, as executa”. E definiu o cartorário como um gestor, mas que também pode atuar como um administrador, fazendo parte das associações de classe e participando de discussões junto aos tribunais.

O especialista deu ainda o exemplo dos novos delegatários, que muitas vezes chegam com a visão de que vão apenas cuidar do cartório, “mas isso não é tudo, pois cuidar do cartório significa ter uma linha já estipulada através de diretrizes, de códigos de normas, e administração significa gerir a própria carreira, gerir as decisões que vão interferir dentro da sua atividade”.

Laura Vissoto destacou a credibilidade que os cartórios têm perante à população e o dever do notário de prestar um bom atendimento. “Está na Lei 8935. É um dever prestar um atendimento de qualidade, o juiz corregedor tem que fiscalizar se o atendimento é prestado dessa forma e constitui, inclusive, infração disciplinar nós não provermos esse serviço com a eficiência que a população merece”.

A diretora enfatizou a eficiência do serviço cartorário, que já solucionou mais de 1,4 milhão de atos de divórcios, separações e inventários, antes exclusivos do Poder Judiciário. “Nós, quando queremos, somos sim eficientes, e cabe a nós, titulares, levarmos essa motivação para nossa equipe, para que o dia a dia seja com uma gestão que transforme o cartório, trazendo essas ferramentas empresariais de padronização de procedimentos, de gestão, ouvindo a equipe e ouvindo o cliente”.

CNB