Cerimônia em BH marca a posse da nova gestão da Seccional de Minas Gerais

  • Sem categoria

Eduardo Calais, 1º Tabelião de Notas de Igarapé (MG), assume a presidência da entidade com o objetivo de efetivar e expandir as conquistas do notariado a todo o Estado

Belo Horizonte (MG) – Notários de diferentes Estados brasileiros, membros da diretoria do Conselho Federal, do Poder Judiciário Federal e de Minas Gerais se reuniram na noite desta quinta-feira (19.10) no Automóvel Clube, em Belo Horizonte (MG) para acompanhar a cerimônia de posse do novo presidente da Seccional de Minas Gerais, Eduardo Calais, e de sua diretoria.

O novo presidente, que mantém grande parte dos componentes da gestão anterior, assume com os desafios de fazer com que o Estado com a maior quantidade de cartórios do Brasil amplie as conquistas obtidas na última gestão, agregando maior capacidade de operação aos notários mineiros, assim como uma maior conscientização e valorização da atividade institucional como motor de desenvolvimento para a atividade.

“Recebo com muita honra a missão de dar continuidade ao trabalho da Walquíria (Rabello, ex-presidente do CNB/MG), que não só fundou a Seccional de Minas Gerais, como também estruturou de maneira competente o CNB/MG, tornando-o uma entidade respeitada nacionalmente, bem como ouvida em todos os pleitos junto à Corregedoria Geral de Justiça de Minas Gerais (GGJ/MG), disse Calais.

Para o novo presidente o desenvolvimento do notariado em Minas Gerais passa por uma maior disseminação do conhecimento entre os notários do interior, bem como a conquista de novas atribuições. “Fui registrador civil com atribuição notarial em uma pequena cidade de Minas, que mal possuía demanda, e sei o quão difícil é estar lá na ponta”, disse. “Por isso é importante que o notariado agregue novas funções, como a mediação e a conciliação, e para isso é vital que estejamos capacitados”, disse.

Além dos representantes do Conselho Federal, Paulo Roberto Gaiger Ferreira (presidente) e Filipe Andrade Lima (vice-presidente), o evento contou com a participação do presidente da Academia Notarial Brasileira (ANB), Ubiratan Guimarães, do presidente da Associação de Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), Cláudio Marçal Freire, e dos presidentes das Seccionais do CNB no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. O embaixador Paulo Miranda, o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Márcio Evangelista Ferreira da Silva, também prestigiaram o evento. Também estiveram presentes as entidade de Registro Civil, Registro de Imóveis e Sindicato de Minas Gerais.

“Acredito que trabalhar em conjunto e de forma harmônica com todas as Seccionais do Brasil tenha sido uma grande conquista desta gestão do CNB de Minas Gerais”, disse Walquíria Rabello. “Conseguimos estruturar a Seccional, que hoje dispõe de serviços para seus associados, assessoria jurídica e assessoria de imprensa voltada para atender todos os notários de Minas Gerais”, completou a ex-presidente que foi homenageada com uma placa e a entrega de flores.

O presidente do CNB Federal, Paulo Roberto Gaiger Ferreira, destacou os avanços institucionais obtidos pelo Colégio Notarial nas últimas gestões e a capacidade criada para permitir que o notariado pudesse agora se reposicionar diante dos novos desafios da sociedade, como o blockchain, a inteligência artificial e outros desafios que estão por vir.

“Trabalharemos nossa gestão em torno de quatro pilares estratégicos, que prevê a implantação de um programa de informatização do notariado, que prevê a distribuição de computadores e programas aos pequenos cartórios brasileiros, o foco na distribuição geográfica de nossa atividade como forma de oferecer novos serviços ao cidadão, dando ainda mais ênfase aos processos de desjudicialização, do qual a Lei 11.441/07 é um exemplo de sucesso, o fortalecimento da autotutela, oferecendo apoio ao tabelião de notas brasileiro, e o estímulo ao associativismo e a capacidade de, juntos, encontrarmos as soluções para os nossos problemas”.

Já o embaixador Paulo Miranda elogiou o novo serviço de apostilamento prestado pelos cartórios brasileiros, e ressaltou que a atividade notarial e o Ministério das Relações Exteriores podem se aproximar para debater as particularidades dos serviços. “No exterior nós temos a atribuição notarial e, aqui no Brasil, a delegação do apostilamento aos cartórios foi uma conquista que beneficiou o cidadão brasileiro”, disse.

Ao final dos discursos e cumprimentos, o CNB/MG ofereceu um jantar a todos os convidados, com espaço para a troca de ideias e debates em torno de projetos para o desenvolvimento do notariado em Minas Gerais.

Fonte: Assessoria de Imprensa