GE – Em reunião na PBH, Atlético-MG dá pontapé para processo de registro do futuro estádio em cartório

Encontro entre Alexandre Kalil e Sérgio Coelho teve transferência do lote do estádio da Prefeitura para a Arena MRV, e a cessão de área ambiental ao poder público, planta do estádio é aprovada

Na tarde desta quinta-feira, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, compareceu à Prefeitura de Belo Horizonte e se reuniu com Alexandre Kalil. No encontro, houve assinaturas de contratos, unificação e transferências de lotes envolvendo a Arena MRV, futuro estádio do Galo. A planta da casa do clube foi aprovada pela PBH.

A reunião definiu a transferência total do controle da PBH sobre o loteamento do bairro Califórnia para o Atlético, em um movimento “escritural fundiário”, que ajuda a legalizar o terreno para que ele seja ocupado pela arena multiuso do Galo. O próximo passo é a Arena MRV ser efetivamente registrada em cartório como a casa do clube campeão brasileiro e da Copa do Brasil, com previsão de inauguração em 2023.

– Dentro de várias etapas que a gente vem passando para a legalização da arena, esse é um dos passos super importantes, que é a minuta da escritura trocando as áreas da arena com a Prefeitura. É uma situação que precede a entrada do processo de registro da arena no cartório de registro de imóveis – disse Bruno Muzzi, CEO da Arena MRV.

– Essa assinatura permite que haja a unificação dos lotes onde está sendo construída a arena, e recebemos em troca uma área verde. Esse movimento escritural fundiário legalizou o terreno – explicou o subsecretário de Administração e Logística, Breno Serôa.

Em sentindo inverso, a Arena MRV permutou a Mata dos Morcegos, área ambiental anexa ao terreno das obras do estádio, para o poder público. Por lá, será construído um parque linear para a região do Califórnia, sob operação do próprio Atlético.

A transferência do terreno onde será construída a Arena MRV, da Prefeitura para o Atlético, gerou dúvidas, uma vez que havia a informação que o local foi doado por Rubens Menin ao clube. Ao ge, a assessoria de imprensa do empreendimento esclareceu.

Antes do terreno ser doado pelo Rubens Menin ao Atlético, ele teve outros donos que fizeram um parcelamento do solo. Esse parcelamento é o loteamento do terreno para futuras construções. Para realizar esse parcelamento, por força da lei, parte do terreno deve ser doado ao poder público para que sejam feitas intervenções viárias, construção de ruas, parques, etc. Não houve exploração do local, até ele ser adquirido pela MRV, posteriormente pelo Rubens Menin, e depois doado ao clube.

Para regularizar essa situação, foi feita uma desafetação, que é a permuta do terreno da Mata dos Morcegos, que é da Arena MRV, por essa pequena parte do terreno onde está sendo construído o estádio, que antes era da PBH.

Fonte: Ge